Filhos no videogame. como lidar?

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Ola senhoras e senhores, parecia que nunca chegaria esse momento né? A uns anos atrás vocês ainda procuravam fiozinhos de bigode e ficavam felizes com aqueles fiapinhos, ou ficavam super animados com a primeira espinha. Mas esse momento chegou. Vocês são pais! Não importa se vocês gostam ou não da ideia, uma coisa é certa: vai ser difícil pra porra!

Eu não sou um psicólogo nem nada muito importante, mas eu jogo videogame desde os 5 anos, então vou tentar ajudá-los na difícil tarefa de dar um videogame a seu filho e não criar um psicopata ou um vagabundo que não quer nada da vida. Aqui vão minhas dicas básicas para ajudar seu filho a não ter a personalidade danificada por essa máquina tão maravilhosa.




1- Jogue com ele.
Essa é a imagem mais genérica do mundo, mas foda-se.
Crianças se influenciam muito com personagens que eles acham “legais”, então, além de você como pai ter a tarefa essencial de escolher o que seu filho joga, para não ser influenciado por personagens que podem ser uma má influência, jogar com seu filho vai criar um vínculo muito maior entre os dois, além de pai ele vai passar a te ver mais como um amigo.

Além do mais, é legal falar com ele sobre o jogo e dar mais importância as coisas boas e não as ruins. Exemplo: Diga a ele como foi legal salvar a princesa, e não como é divertido esmagar a tartaruga. Ele vai se sentir orgulhoso por proteger sua amada, e não por matar seu inimigo.
Evite situações como essa.



2- Sempre compre os jogos com ele.


As crianças, tanto quanto os adultos, vão se interessar em jogos com mais ação, o que geralmente quer dizer mais violência. Para uma criança menos influenciável isso pode não ter problemas, mas se ele se influencia com facilidade, é isso o que diferencia um doutor de um atendente de fast food. Sempre vá a loja, olhe a classificação indicativa, e se um jogo não parecer tão violento embora tenha a classificação acima da idade do seu filho. caso você não entenda de jogos, pergunte ao atendente ou algum amigo seu que entenda, mas evite dar jogos que você não sabe nada.




3- Evite jogos dublados.
Essa cena já levou muita gente a aprender inglês!
Nessa época de tecnologia e globalização, muitos jogos acabam vindo para o Brasil totalmente traduzidos. O que não é uma coisa ruim, facilita muito a vida das pessoas, mas acaba tirando uma das maiores utilidades do videogame na vida das crianças: o inglês. O videogame pode até não ser a única forma de se aprender inglês, nem a mais eficiente, mas torna o inglês divertido! As crianças não se sentem obrigadas a aprender, elas procuram estudar por que querem, e isso torna o aprendizado fácil e divertido, sem falar que dá a elas uma recompensa que é entender o que está acontecendo. Então opte por jogos legendados, ou por jogos antigos, que são bem mais fáceis de entender, e ajude ele a aprender, isso ajudará ele muito na sua vida escolar futura.




4- Controle.

Torne o videogame uma recompensa, e não uma rotina. Faça ele antes de jogar, fazer os deveres de casa, arrumar o quarto, ou qualquer coisa que você acha que ele deve fazer, assim ele aproveitará melhor a experiência, pois passará a sensação de dever cumprido, e previne que ele queira apenas jogar videogame o dia todo no futuro.

Eu aprendi tarde demais que isso pode ser prejudicial no meu futuro, não deixe que seus filhos acabem assim! 




É isso pessoas, talvez seja difícil fazer tudo isso, afinal você tem que por comida na mesa, mas sempre que possível, faça, isso vai ajudar muito no seu vínculo de pai e filho, além de ensinar valores morais e éticos ao garoto e ajudar na vida escolar e pessoal. Espero ter ajudado nessa tarefa dura que é ser pai/mãe, e boa sorte.

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