Nesta postagem, irei focar em um de seus arcos principais: Hábitos perigosos, formado pelos volumes de número 41 até 46 escritas por Garth Ennis (O mesmo roteirista de Preacher, que já tem resenha aqui no blog).
Logo no inicio do arco, Constantine se depara com um forte tosse, que acaba liberando sangue e um pedaço de si próprio. Fazendo uma visita ao medico, descobre que esta com câncer de pulmão terminal, desenvolvido pelo seu hábito de fumar elevadas quantidades de cigarro diariamente desde sua adolescência. Por considerar ser levado ao mundo dos mortos de uma forma banal e não de forma como viveu - enfrentando diversos perigos ao utilizar a magia e se meter com o sobrenatural mais do que devia -, acaba ficando inconformado, e passa a revisitar diferentes conhecidos que acredita poderem ajudá-lo de alguma forma utilizando diferentes formas mágicas, ou simplesmente ajudá-lo a se sentir melhor. No decorrer da historia John acaba percebendo que a única pessoa que pode ajudá-lo é ele mesmo, com seus próprios truques, arrogância e inteligência, o que leva a história para um desfecho impressionante e inesperado.
Vale a pena ler Hellblazer e em especial a saga hábitos perigosos?
Assim como em qualquer outra obra de Alan Moore, o universo criado possui uma grande riqueza de detalhes, o que acaba prendendo o leitor, e fazendo com que se crie uma certa fome de conhecer a forma como o mundo funciona e a relação entre os personagens e as leis que os governam.
Alem da forma como o mundo é retratado, o personagem principal possui grande carisma e um passado perturbador, que envolve tanto os outros personagens, como os próprios leitores, que tentam conhecer mais esse rapaz completamente cativante e imprevisivel.
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| Constantine fazendo novos amigos |



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