[Resenha] Eu, Robô - Isaac Asimov

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Dra. Susan Calvin é uma famosa psicóloga roboticista com sua aposentadoria se aproximando, e está concedendo uma entrevista sobre sua carreira e apresentando seu ponto de vista em relação aos principais acontecimentos que possibilitaram o desenvolvimento na área de robótica e cérebros positrônicos. 






Título original: I, Robot
Editora: Aleph 
Autor: Isaac Asimov
Tradutora: Aline Storto Pereira
Número de páginas: 315
Ano original de publicação: 1950


O livro reúne nove contos que acompanham o ponto de vista da Dra. Calvin, passando da criação dos primeiros indivíduos robóticos, apresentando funções simples - trabalhando em linhas de montagens e em diferentes funções, como babás -, até o momento em que se tornam responsáveis pelo bem estar de toda a humanidade.

De forma geral o cérebro positrônico de um robô apresenta três regras fundamentais, conhecidas como as três Leis da Robótica, que regem o seu comportamento e impedem sua ação ao "quebra-las", sendo elas:

Primeira Lei: Não ferir ou permitir que um ser humano seja ferido.
Segunda Lei: Sempre obedecer ordens dadas por seres humanos, exceto em casos que entrem em conflito com a Primeira Lei.
Terceira Lei: Um robô deve proteger a própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira Lei (pág. 65 - adaptado).

Vale a pena ler?

No decorrer do livro, nos deparamos com diversos mistérios que cercam a atitude tomada por cada um dos robôs, e a forma como os humanos tentam interagir com os problemas por eles criados. Asimov brinca com as três leis da robótica, criando diferentes situações e modelos de robôs que prendem o leitor no decorrer de sua leitura.

Além de nos presentear com diferentes questões relacionadas com ficção científica e personagens fortes, Eu, Robô apresenta ótimas questões morais envolvendo a criação de outros seres "pensantes" por seres humanos e sobre o desenvolvimento da humanidade envolvendo diretamente tais criações.

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