Louis Creed, um médico que vivia em Chicago, se muda com sua família para uma cidade do Maine, onde conseguiu um emprego na enfermaria da universidade local. Ao chegar em sua nova casa conhece seu vizinho Jud Crandall, com quem cria um grande laço afetivo. Crandall leva Louis e sua família para conhecer a região, e os mostra um cemitério próximo de sua casa onde crianças de diferentes gerações enterraram seus animais de estimação, o que acaba sendo uma experiência desagradável para sua filha, já que ali teve um de seus primeiros contatos com a morte e começou a sentir medo de perder Church, seu gato de estimação.
No dia de ação de graças sua família viaja, e Louis passa o feriado com seus vizinhos. Ao retornar para casa recebe uma ligação de Jud, que lhe diz ter encontrado Church morto próximo da estrada. Seu idoso vizinho pede que o siga com o cadáver do gato para além do cemitério dos bichos, entrando em terras misteriosas dominadas por estranhas forças, na qual enterram o felino. Para o espanto de Louis, seu gato retorna no dia seguinte com comportamento alterado e exalando um odor repulsivo. Uma jornada se inicia em busca de explicações lógicas para o retorno de seu gato, junto com a busca de formas para manter sua sanidade com os estranhos acontecimentos que seguiram tal evento.
Título original: Pet sematary
Autor: Stephen King
Editora: Suma das Letras
Número de páginas: 423
Ano de publicação original: 1983
King consegue abordar a morte de forma natural, evento que não é comentado por muitos por conta do medo que sentimos ao pensarmos na hipótese de deixarmos de existir. A forma como seus personagens reagem aos acontecimentos naturais e sobrenaturais é crível, ao ponto de pensarmos em tomar algumas atitudes feitas por tais personagens no decorrer da história, que não faríamos em situações normais.
O sobrenatural em si aparece pouco no decorrer do livro, tendo seu auge mais próximo das ultimas páginas. O que acaba incomodando é a forma como os pensamentos do personagem principal são tratados, o medo da morte, a tristeza que cai sobre ele e a forma como sua sanidade mental se deteriora no decorrer de todos os acontecimentos. Essa enrolação pode fazer com que leitores desavisados que recorreram à obra em busca de algo sobrenatural de cara acabem se decepcionando.
A forma em que as situações são descritas faz com que o leitor, assim que imerso nos acontecimentos, não tenha vontade de interromper a leitura, o que faz com que sua leitura seja fluida e simples, mesmo casando agonia ou horror em que lê (dependendo do nível de preparo que você tenha para esse tema).
O Cemitério é para aqueles leitores que gostam de observar como a mente humana funciona em seu limite e conhecer outros pontos de vista sobre a vida e a morte, tanto por olhares céticos de alguns personagens como para entender como são encaradas em mitologias novas.
A forma em que as situações são descritas faz com que o leitor, assim que imerso nos acontecimentos, não tenha vontade de interromper a leitura, o que faz com que sua leitura seja fluida e simples, mesmo casando agonia ou horror em que lê (dependendo do nível de preparo que você tenha para esse tema).
O Cemitério é para aqueles leitores que gostam de observar como a mente humana funciona em seu limite e conhecer outros pontos de vista sobre a vida e a morte, tanto por olhares céticos de alguns personagens como para entender como são encaradas em mitologias novas.

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